O boletim busca promover um diálogo sobre a intersecção entre a demarcação de terras indígenas e o enfrentamento da crise climática no Brasil, comunicando a gestores públicos, sociedade civil, ativistas, organizações e movimentos sociais sobre a problemática da tese do “marco temporal” frente à proteção ambiental e climática.
Buscamos apresentar a demarcação como essencial para a justiça climática, destacando que a proteção territorial indígena é crucial
para a conservação de ecossistemas e a regulação climática.
Assim, o informe visa mostrar a partir de dados e estudos como a demarcação de terras se apresenta como uma importante ferramenta para a mitigação das mudanças climáticas. O boletim ressalta a importância de alinhar políticas de demarcação com justiça social e compromisso ambiental, garantindo que os povos indígenas – historicamente guardiões das florestas – tenham seus direitos respeitados.
Isso exige o fortalecimento do controle social e da participação indígena nas decisões ambientais e climáticas, revertendo injustiças.